quinta-feira, 30 de maio de 2013

Brilho da Lata lança campanha de crowdfunding para produzir seu 2º disco

(via Catarse)


A Brilho da Lata é uma banda independente de Porto Alegre que planeja gravar seu segundo álbum de canções inéditas. O projeto engloba os custos de produção musical, gravação, mixagem, masterização, arte gráfica, fabricação dos discos, hospedagem e alimentação do grupo por um mês em São Paulo, além dos custos necessários pra confecção de algumas das recompensas do próprio projeto.

Temos certeza que nosso público está esperando novas músicas e agora chegou esse momento, e para que consigamos produzir o CD com o padrão de qualidade que desejamos, precisamos da sua ajuda!

O CD será gravado no Estúdio de umas das maiores bandas de reggae do Brasil a banda Planta e Raiz do nosso grande amigo Samambaia, que também será o produtor do projeto.

Criamos um sistema de Crowdfunding no Catarse, que funciona da seguinte forma: Você escolhe um dos pacotes disponíveis, com as recompensas que deseja, e com esses valores arrecadados nós juntamos os fundos necessários para a gravação do CD.

A gravação só acontece caso atinjamos o valor mínimo necessário. SE O VALOR NÃO FOR ATINGIDO, AS PESSOAS RECEBEM SUA CONTRIBUIÇÃO DE VOLTA, não há riscos de alguém sair perdendo no fim do processo.

PROJETO CATARSE - NOVO CD BRILHO DA LATA from Maurício Seco on Vimeo.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Convocação: vamos debater o futuro da ACRER!


Estamos nos aproximando de um período sensível e crítico: a troca de gestão da Associação Cultural Reggae RS. E neste período de reflexão sobre o futuro, mais do que nunca é necessária a participação do coletivo.

Afinal, a ACRER nasceu para reunir os agentes culturais da música reggae, produtores, músicos, admiradores do ritmo, enfim, pessoas que de alguma forma têm o reggae presente em suas vidas em maior ou menor escala, e que querem atuar para vê-lo forte, respeitado e ativo na sociedade.

É sabido que, como em todos os movimentos coletivos, há pessoas com diferentes pensamentos, ideologias e objetivos. E esta heterogeneidade faz com que a Associação se fortaleça, pois quanto mais cabeças pensantes estiverem reunidas para construir o futuro da entidade, melhor.

Críticas e sugestões sempre foram e sempre serão bem-vindas, desde que sejam em prol do crescimento da ACRER enquanto instituição, e - vale lembrar - quando colocadas dentro dos limites do respeito inerente àqueles que vivem os valores da música reggae em sua essência.

Em busca desta avaliação de erros e acertos, e de fazermos uma projeção dos rumos a serem tomados no futuro próximo, estamos convocando todas as pessoas que queiram contribuir. Afinal, "criticar de longe" sempre foi um caminho fácil de ser seguido, porém, não-construtivo, pois além de gerar sentimentos negativos entre os irmãos, impede que as críticas sejam absorvidas e aproveitadas para a melhoria das ações da ACRER.

Por isso humildemente convocamos a todos que queiram expor suas ideias para que compareçam às próximas reuniões da Associação Cultural Reggae RS para que possamos debater, de forma transparente, sobre os pontos que geram insatisfação entre os associados e atores culturais da cena reggae gaúcha, bem como iniciar o processo de escolha de nova gestão, que acontecerá em agosto.

Os irmãos que não residem em Porto Alegre podem participar deste momento de reflexão enviando suas sugestões através do e-mail contatoacrer@gmail.com, e estes serão lidos e debatidos durante as reuniões, e depois retornados aos autores com as decisões definidas pelo coletivo.

Muito já foi feito, mas ainda há muito a fazer. Participar ou não é uma escolha de cada Eu.

"Unidos venceremos. Divididos, cairemos".

Um só Amor!

P.S: RELEMBRANDO QUE AS REUNIÕES ACONTECEM TODAS AS TERÇAS-FEIRAS NO 3º ANDAR DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO RS (Praça Marechal Deodoro 101) 

Reggae Contra o Frio - Domingo, 16 de junho em São Léo



Chegou a iniciativa que faltava, um mini festival tão aclamado pelo público roots meeeesmo!!!

REGGAE CONTRA O FRIO!

AJUDE-NOS a ajudar o povo que mais precisa de ajuda e não têm.
OS MORADORES DE RUA DE SÃO LEOPOLDO !!!!


O EVENTO terá participações já confirmada das bandas:
- Libertá - http://www.youtube.com/watch?v=Slij7FEBHHg
- Marcelo Zion e banda - http://www.youtube.com/watch?v=xfbYGsZusi0
-Vale Afrikano - https://soundcloud.com/ras-pachaman/le-o-vai-reinar-vale-afrikano

na selecta:
Tiélo.con inna Dubwise session

Obrigatória doação de um agasalho na entrada!

GARANTA OS INGRESSOS ANTECIPADOS R$5,00
Pontos de venda: com as as bandas ou no bar!

SOLIDARIEDADE JAH!!!

Uma causa JUSTA de celebrar uma boa noite de reggae e começar a semana recareggado!

Conexão Cultural Reggae entrevista Yeshua Jahmiliano, vocalista e fundador da banda Santíssima Trindade

Encerrando a série de "entrevistas atrasadas", vamos ao programa Conexão Cultural Reggae que foi ao ar ontem (26/05) às 22:30 pela rádio rastareggaemusic.com.

E o entrevistado desta semana foi Yeshua Jahmiliano, que compartilhou com a gente um pouquinho da sua vivência na música reggae, suas viagens pelo Brasil, e como está o cenário do reggae no Rio de Janeiro, onde ele reside atualmente.

Já sabe como funciona, né? Aperta o pause na rádio ali em cima, e depois o play na entrevista aqui embaixo!

Conexão Cultural Reggae entrevista o DJ Tiago Roots, que comanda a webradio rastareggaemusic.com

Seguindo o resgate das "entrevistas atrasadas", segue o bate papo com o professor Tiago Roots, parceiro da Acrer e responsável pela rádio rastareggaemusic.com que rola ali em cima no blog.

Com a simpatia de sempre, Tiagão nos conta como começou sua paixão pelo reggae music, as experiências com diversas webradios, seus inúmeros contatos internéticos no universo do reggae brasileiro y otras cositas más.

Dá um pause na rádio ali em cima...

E aperte o play aqui em baixo! 


Conexão Cultural Reggae entrevista Pablo SeeA Rasta, vocalista da banda Rutera

Por Rastalex
Salve salve meu pessoal! Antes de mais nada, gostaria de me desculpar pela demora em publicar novas entrevistas do programa Conexão Cultural Reggae aqui no blog da ACRER.

Explico: o serviço que estava sendo utilizado para hospedar o podcast (soundcloud) dispõe apenas de 2 horas gratuitas para upload de conteúdo. Como as entrevistas têm em média de 30 a 50 minutos de duração, infelizmente os programas anteriores teriam de ser deletados para que pudéssemos colocar novas  entrevistas no ar. Como esta possibilidade estava completamente fora de cogitação, levei algum tempo pesquisando por novas ferramentas de hospedagem de áudio que pudessem suprir as nossas necessidades de espaço.

Demorou um pouquinho, mas o problema está solucionado: habemus MixCloud, que com espaço infinito para a publicação de conteúdo de áudio, será a partir de agora a nova casa do programa Conexão Cultural Reggae on demand.

Além disso, o programa continua rolando no já consagrado espaço cedido pela radiorastareggaemusic.com, que veicula as entrevistas inéditas todos os domingos às 22:30. Só depois de ir ao ar pela rádio do Tiago Roots é que o podcast será disponibilizado online, como já é de praxe.

Então, sem mais delongas, vamos ao bate-papo com Pablo SeeA Rasta, vocalista da Rutera, magnífica banda de Caxias do Sul. E já adianto: esta é a primeira vez que rola som ao vivo no programa! SeeA fala também sobre a experiência de ter tocado na Europa e na ilha de Cabo Verde, sobre o como é fazer um som na rua com a galera do Som Central e mutchas cositas más.

Dê uma pausadinha no player da rádio RastaReggaeMusic lá em cima e... Aperte o play na entrevista!


                                        Conexão Cultural Reggae - Pablo SeeA Rasta da banda Rutera by Rastalex Bertolazi on Mixcloud

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Laboratório Musical - JAH Festival

Neste domingo (19.05) vai rolar o Laboratório Musical - JAH Festival no CEVI - Centro Social da Zona Norte, incluindo as comunidades do Jardim Ingá, Passo das Pedras, Leopoldina e Rubem Berta.

A função começa às 16:30, e contará com ensaio aberto da banda Mandingueto. A iniciativa contribui para o fortalecimento do cenário cultural e educacional da região norte de Porto Alegre. A Acrer estará representada pelo irmão Márcio Loah.

Roots Rock!

(via Sistah Iara)

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Volta ao Jardim II - o dia em que a essência do reggae gaúcho renasce


Começou com um sábado bonito de maio. Sol brilhando e temperatura agradável, apesar da previsão de chuva e temperaturas baixas para todo o final de semana. Saí de casa lá pelas 15hrs, com a intenção de acompanhar os movimentos finais da passagem de som das bandas. E logo na entrada do Afrosul Odomodê me deparo com uma linda feira cultural com uma infinidade de artigos, todos relacionados ao reggae, ao rastafari, à África e à ancestralidade. Já no pátio interno, ficava clara a tônica do evento: galera tomando um chimarrão, criançada brincando, sorrisos e respeito por todos os lados. Aliás, há tempos que os amantes do reggae clamavam por essa possibilidade de poder encontrar os amigos pra ouvir boa música sem aquele "clima pesado da noite", pra poder levar a família com tranquilidade, num ambiente aberto, aconchegante e acolhedor. A impressão inicial preconizava que o evento transcorreria assim, lindamente.


A tarde foi passando nesta suavidade, e o povo começou a chegar cedo. Também próximo à entrada estavam as gurias que se disponibilizaram para convidar as pessoas a realizarem seu cadastro como associados da Associação Cultural Reggae RS. E lá pelas 16hrs, quando Ras Kalifa iniciou sua palestra sobre técnicas para roadies, já havia um bom público no pátio externo. E isso comprova o acerto da pluralidade de atrações do evento. As pessoas não estavam lá apenas para "ver shows de graça", mas também para compartilhar conhecimentos, vivências, ensinar e aprender. E pra mim, que guardo ótimas lembranças dos meus tempos de roadie, a oficina foi extremamente enriquecedora, e despertou uma nostalgia gostosa da época em que comandava a equipe técnica da banda NósNaldeia, de Florianópolis.

                    
Kalifa ressaltou a importância da figura do roadie, da grande responsabilidade que é deixar tudo perfeito para que as bandas possam executar seu trabalho com tranquilidade. Dentre os muitos ensinamentos compartilhados por ele, destaco uma frase que resume perfeitamente o quanto é essencial a atuação dos profissionais desta área: "O roadie é o anjo da guarda do artista: prevê os imprevistos". Embora  faça parte do papel do roadie "passar despercebido" - afinal, o show é do artista - com certeza não restam dúvidas de que prever imprevistos é uma arte tão nobre quanto tocar e cantar. Aliás, quem tiver interesse em aprender mais sobre a profissão, o Kalifa oferece o curso completo para roadies gratuitamente, com duração de 6 meses a 1 ano, em Caxias do Sul. Basta entrar em contato direto com ele para obter maiores informações. E em breve disponibilizaremos aqui no blog o material didático que ele fornece, pra dar uma forcinha pra galera que não puder viajar pra Serra pra frequentar o curso.

Enquanto Kalifa compartilhava sua experiência e sabedoria, o céu ia ficando escuro a oeste. Um vento gelado começava a soprar, e alguns pingos esparsos caíam suavemente. Rapidamente, as cadeiras foram movidas para o espaço interno do Afrosul Odomodê, para que a palestra da Carmela Grüne sobre Direito no Cárcere não acontecesse debaixo d'água. Mas São Pedro tinha um plano, e não era fazer chover. As nuvens escuras vieram apenas para abrilhantar ainda mais o evento com um magnífico pôr-do-sol, daqueles que transformam nuvens cinzas em um espetáculo multicor que faz transbordar o coração da gente.

 
 

Sob a condução magistral do mestre de cerimônias Mano Oxi, teve início o bate-papo com a Carmela sobre seus projetos Desmitificando o Direito, Samba no Pé & Direito na Cabeça e Direito no Cárcere, voltados às pessoas em situação de encarceramento. Um relato duro, pesado, porém belo e sincero. Afinal a situação dos apenados é uma realidade que escapa ao cidadão comum, já que sempre é abordado superficialmente pelos meios tradicionais de comunicação. E estas ações e vivências que ela propõe, de levar a arte, o grafitti, a música, a poesia - e por quê não dizer, esperança - arrancou arrepios da plateia por sua honestidade e pelo desejo de fazer o bem, sem olhar a quem. Afinal, a transformação é uma via de mão dupla. Dentre os que que participaram do projeto Direito no Cárcere com quem tive o prazer de conversar, não há um que não diga ter saído diferente após a visita ao Presídio Central. Levar esperança àqueles que estão esquecidos pelo Estado também é uma forma de renovar a sua própria fé. E a Carmela - além do coração de ouro e da vivência extraordiária - também nos brindou com um pouquinho da sua veia artística: soltou a voz e cantou trechos de samba e funk, ligados aos temas com os quais ela trabalha.

E na colada deste momento acapella, nossa querida pimentinha voz de veludo Nega Fyah Fabiane Rocha soltou seu vozeirão para apresentar uma de suas novas canções que também aborda a realidade prisional, já que um dos irmãos dela está no sistema carcerário. E, é claro, foi aplaudida efusivamente por todos os presentes. Ah, e vale lembrar que as portas do projeto Direito no Cárcere estão abertas aos integrantes da Acrer que queiram levar sua arte ao Presídio Central, bastando para isso agendar uma data com nosso presidente Ras Sansão, que fará a conexão com a Carmela.

Como o tema proposto pela Carmela suscita debates e complementações, o microfone ainda passou pelas mãos e pelas palavras do professor Jorge Cidade - legendário saxofonista da banda Produto Nacional - que fez uma fala contemplando a necessidade de maior liberdade de expressão, enfatizando que as pessoas não se vêem representadas pelos meios tradicionais de comunicação, nem pelo "modo de vida" defendido pelos mesmos. E Paulinho Romeo, grande figura do Centro Afrosul Odomodê, ressaltou que "mais importante do que reduzir a maioridade penal é aumentar a pena para crimes covardes", onde a crueldade e gratuidade da violência não fazem jus à ação criminal em si, como em casos em que as vítimas, já rendidas, são friamente assassinadas sem razão aparente. E completou dizendo que esta covardia vem se espalhando pelos níveis da sociedade e começa lá em cima, onde os políticos são autores das maiores covardias contra o povo. E como disse Paulinho: "se a política é covarde, toda a sociedade também é".

Enquanto estávamos todos fascinados com a palestra da Carmela, com a linda voz da Faby Fyah, e com as sábias palavras do Cidade e do Paulinho, São Pedro operava mais uma das suas: soprou as nuvens pra longe e deixou que as estrelas e a lua minguante do início de maio brilhassem no céu, para que pudessem dar uma espiada nos shows que estavam por vir.


E neste ínterim, subiu a a primeira banda da noite - Lírica Rocha - ao palco. E como sempre diz o professor Carrasco: "é uma banda nova com maturidade de nego véio". E foi exatamente isso o que se viu durante toda a apresentação. Arranjos bonitos e consistentes, letras fortes e fundamentadas, enfim, todos os fatores que constroem uma boa banda de reggae. Agregando força e talento a esta galera, estava o também legendário Sílvio Oliveira - "sócio-fundador" da Produto Nacional - no comando da bateria da Lírica Rocha.  E nesta mescla de experiência e juventude, quem saiu ganhando foi o público, que pode assistir a uma linda celebração da música reggae, sincera e cativante.


Nos intervalos entre um show e outro, o que se via no pátio externo era exatamente o que o nome do evento propunha. De Volta ao Jardim, muitas pessoas que estavam há tempos sem comparecer a um evento de reggae fizeram-se presentes, proporcionando lindos reencontros, abraços apertados daquele tipo mais gostoso que existe - sincero e saudoso - pela simples alegria de reencontrar velhos amigos, ou pela oportunidade de fazer novas amizades com pessoas do bem. Pra onde quer que se olhasse, o sorriso repleto de satisfação, a simpatia e o respeito estavam presentes. Lindo de se ver, de se sentir, e de presenciar. E tudo isso acontecendo sob a tutela das pedradas sonoras comandadas pelos dj's Richard e Tiago Roots.

Aí, a Brilho da Lata subiu ao palco. Com seu já mais do que conhecido reggae-rock-político-performático,   que traz toda a pressão desta banda que não brinca em serviço, fez todo mundo dançar e elevar suas vozes em canção com "O Diabo É Careta", "Só Eu Sei" e outras tantas sonzeiras que compõem o repertório da banda. Mas o destaque master fica por conta da novidade "Porto Alegre Vai Parar", composta e lançada recentemente em apoio às manifestações da juventude portoalegrense contra os mandos e desmandos da máfia dos transportes e da administração municipal. E alegra também o anúncio de que a Brilho está preparando seu segundo disco, recheado de músicas novas. Em breve, mais novidades sobre o assunto aqui no blog da Acrer!


E pra fechar com chave de ouro esta noite mágica do reggae gaúcho vieram eles, os professores, os dinossauros, aqueles que influenciaram todas as gerações de bandas que hoje existem espalhadas por todo este Rio Grande velho e sem porteira: Produto Nacional subiu ao palco e abalou as estruturas do Centro Afrosul Odomodê. Tocando grandes clássicos como "Lamento", "Nação", Oprimidos e Opressores" e com destaque sempre para a linda "Esperança" - de autoria do mestre Geda - a Produto prova e comprova a sua qualidade. E não posso deixar de ressaltar que eu, enquanto fã da banda desde piá, mal me contive quando executaram "Reggae Paradise", com sua letra que faz parte do meu ser como já deixei registrado na entrevista que fiz com o professor Paulo Dionísio. E como é bom, deixar de ser artista, jornalista, esquecer de tudo e cantar junto com a banda com um bom e fiel fã. E olhando em volta, via que não era o único, o que deixa tudo ainda mais lindo, por ser um sentimento compartilhado com as mais de 500 pessoas que compareceram ao evento.


E já no finalzinho, descobri lá escondido em um cantinho o mestre, dono de um dos maiores - se não o maior - acervo de reggae do estado do Rio Grande do Sul: Joãozinho do Maranhão. Ilustre presença desta figuraça que foi um dos responsáveis pela minha iniciação no reggae, sempre com uma humildade e conhecimento incomparáveis, estava lá com uma banquinha expondo um pedacinho do seu inesgotável acervo. Priorizando o Rei Bob Marley, já que estamos no mês de maio, sua exposição trazia videodiscs originais do One Love Peace Concert de Bob Marley, vinis originais, livros de fotos raras de Marley e muitos outros objetos ligados à carreira deste homem que apresentou o reggae para o mundo e que é um dos artistas mais influentes da história da música.


E assim, neste clima de confraternização, satisfação, sorrisos, abraços, reencontros e compartilhamentos, rolou a segunda edição do Volta ao Jardim, realizado pela Associação Cultural Reggae RS com o apoio do Instituto Naumild e de um grande time de colaboradores, que não vou correr o risco de citar aqui pra não esquecer ninguém. Aos que compareceram, fica na lembrança a magia de um dia memorável para o reggae gaúcho. E aos que não foram, espero que estas singelas palavras sejam capazes de transmitir - ao menos em parte - um pouquinho da fortíssima vibração que rolou por lá, e que desperte o desejo de comparecer às próximas edições. Foi um prazer ter feito parte de uma história tão linda, e contá-la aqui. Muito obrigado a todos!

Texto e fotos: Rastalex

sábado, 4 de maio de 2013

Hoje tem Volta ao Jardim - II Edição!


Neste sábado - 4 de maio - vai rolar a segunda edição do evento "Volta ao Jardim", realizado pela Associação Cultural Reggae RS!

Com o intuito de promover a cultura reggae do Rio Grande do Sul, o Volta ao Jardim remete ao retorno às raízes, à bem aventurança, ao resgate à irmandade entre todos aqueles que de alguma forma sentem, vivem e trabalham através da música de Jah. Aliás, o Rio Grande do Sul é um estado ligado ao reggae desde a sua origem. Tanto é verdade que a própria bandeira do RS é verde, amarela e vermelha.

As portas do Centro Cultural Afrosul Odomodê estarão abertas a partir das 15h. O evento terá início com a palestra "A Arte Faz Justiça" de Carmela Grune, que realiza um trabalho denominado "Direito no Cárcere", que leva manifestações artísticas de todas as vertentes ao Presídio Central para promover o contato com a arte e a cultura àquelas pessoas que se encontram em situação de detenção.

Em seguida, Fábio Kalifa apresenta uma oficina voltada a ensinar técnicas para roadies - profissionais responsáveis pela técnica de palco de bandas - e que atuam desde a montagem de equipamentos à timbragem de instrumentos musicais para se obter o melhor resultado sonoro possível.

E na sequência, shows com as bandas portoalegrenses Lírica Rocha - que terá a estreia do lendário Sílvio Oliveira (um dos fundadores da Produto Nacional) na bateria - Brilho da Lata com seu reggae-rock-político-performático, e encerra com a apresentação da Produto Nacional, uma das bandas pioneiras do reggae riograndense.

A discotecagem fica por conta dos DJ's Tiago Roots, da nossa rádio parceira rastareggaemusic.com, e do VJ Richard.

E durante o evento, Sistah Iara promove o encontro das Sistahs do Reggae, voltado ao fortalecimento e reconhecimento da importância do papel das mulheres dentro da cultura reggae rasta, além de homenagear a todas as Mães neste mês de maio.

Esperamos todos lá! Fya burn!